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Petiscos contaminados por etilenoglicol


Após o surgimento de casos em Belo Horizonte (agosto, 2022), agora investigados em mais 10 estados e no Distrito Federal, a suspeita é de que pelo menos 40 cães tenham morrido após comerem petiscos caninos contaminados da empresa Bassar.


O laudo de necropsia feito pela Universidade Federal de Minas Gerais em dois cães com suspeita de contaminação apontou "cristais nos túbulos renais compatíveis com cristais de oxalato de cálcio". “Quantidades elevadas de cristais nos túbulos renais é sugestivo de intoxicação por etilenoglicol”, explica Felipe Pierezan, professor de patologia veterinária da UFMG.


Segundo Leonardo Boscoli Lara, especialista em alimentação animal da UFMG, o etilenoglicol é uma substância tóxica, normalmente usada para resfriar motores ou radiadores de carros. Por isso, não pode ser usado em nenhum tipo de alimento, nem para animais, nem para humanos.



Diante dos riscos iminentes à saúde dos animais, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) determinou o recolhimento no país de todos os lotes de produtos da empresa Bassar. Mas ainda é de suma importância que, principalmente veterinários e tutores de cães fiquem atentos a qualquer sintoma de intoxicação e evitem oferecer petiscos para os animais.


Caso seu animal tenha ingerido algum desses produtos e venha a apresentar convulsão, diarreia, vômito e prostração, procure imediatamente o veterinário e, paralelamente, procure também a delegacia local com o produto em mãos para perícia criminal. Preze pela vida do seu melhor amigo.


Texto escrito por: Clara Mesquita


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